sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Eu mudaria o rumo da minha vida inteira para sentir de novo.
Eu daria todos os meus grandes momentos só pra ficar pertinho e te sentir meu amado.
Passo horas do meu dia ocupando a mente com informações, entretenimento, conteúdo, mas quando eu sou obrigada a parar e pensar em mim eu logo rogo a Deus para que tudo isso seja um pesadelo e eu acorde no dia em que ainda sorrir fazia jus a minha sinceridade.

M E N T I R A.

Todos os sorrisos, os abraços, os carinhos, os olhares, a cumplicidade, a intimidade, a sinceridade, tudo, absolutamente tudo se dissolve em mentira... A mais cruel já vivida por mim e impossível de ser esquecida.

Qual a finalidade mesmo de tanta mentira?

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Diálogo.

Estava na PUC, mais especificamente no carro da Tia do Doce... Estamos conversando. Lá funciona assim, as meninas vão chegando, ouvindo, falando, palpitando e vira uma grande terapia. Mas, o foco não era eu. O Diálogo ocorre entre mim, Tia do doce e menina X:

Menina X: Tia, vc nem imagina. Sabe aquele meu ex que é gay? Então, ele está namorando o meu melhor amigo. Descobri isso ontem.
Letícia: O QUEEEEEEEE???
Tia do doce: Nossa, que modernidade. Viu, Lê?! Sempre tem alguém mais chocante.
Menina X: Isso já aconteceu com você?
Letícia: Não nessas proporções, mas algo próximo a isso. Mas, sei la. Tá fazendo um ai, ai, ai. Não gosto de comentar.
Menina X: AH, NÃO SEI SE É O SEU CASO, MAS VOCÊ FOI A ÚLTIMA MENINA COM QUEM ELE QUASE SE ENVOLVEU?
Letícia: Difícil falar, mas acho que fui.
Menina X: MEU, OLHA QUE INCRÍVEL. VOCÊ SERÁ SEMPRE A ÚLTIMA MULHER DELE. MIL HOMENS VIRÃO E VC CONTINUARÁ SENDO A ÚNICA QUE CHEGOU MAIS PRÓXIMO E ÚLTIMA COM QUEM ELE PENSOU EM TENTAR.
Letícia: o.O Faz diferença?
Menina X: TODA. VOCÊ PODERIA SER APENAS MAIS UMA, MAS NÃO É.
Letícia: Eu serei sempre uma menina que apareceu na vida dele aleatoriamente.
Tia do doce: Não, você será sempre a incrível Lê que ele teve o prazer de ter na vida dele.

Dormi com uma paz de espírito invejavel. Não importa quantos mais virão, eu deixei minha marquinha.
Letícia Appel Augusto curtiu isso. hahahahaahahha

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração .

terça-feira, 23 de agosto de 2011

"Estou procurando, estou procurando.Estou tentando entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda. Não confio no que me aconteceu. Aconteceu-me alguma coisa que eu, pelo fato de não a saber como viver, vivi uma outra? A isso quereria chamar desorganização, e teria a segurança de me aventurar, porque saberia depois para onde voltar: para a organização anterior. A isso prefiro chamar desorganização pois não quero me confirmar no que vivi - na confirmação de mim eu perderia o mundo como eu o tinha, e sei que não tenho capacidade para outro.
Se eu me confirmar e me considerar verdadeira, estarei perdida por que não saberei onde engastar meu novo modo de ser - se eu for adiante nas minhas visões fragmentárias, o mundo inteiro terá que se transformar para eu caber nele.
Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é mais. Não me é necessária, assim como se eu tivesse perdido uma terceira perna que até então me impossibilitava de andar mais que fazia de mim um tripé estável. Essa terceira perna eu perdi. E voltei a ser uma pessoa que nunca fui. Voltei a ter o que eu nunca tive: apenas duas pernas. Sei que somente com duas pernas é que posso caminhar. Ma s a ausência inútil da terceira me faz falta e me assusta, era ela que fazia de mim uma coisa encontrável por mim mesma, e sem querer precisar me procurar.
Estou desorganizada porque perdi o que não precisava? Nesta minha nova covardia - a covardia é o que de mais novo já me aconteceu, é a minha maior aventura, essa minha covardia é um campo tão amplo que só a grande coragem me leva a aceitá-la -, na minha nova covardia, que é como acordar de manhã na casa de um estrangeiro, não sei se terei coragem de simplesmente ir. É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo. Até agora achar-me era já ter uma idéia de pessoa e nela me engastar: nessa pessoa organizada eu me encarnava, e nem mesmo sentia o grande esforço de construção que era viver. A idéia que eu fazia de pessoa vinha de minha terceira perna, daquela que me plantava no chão. Mas e agora? Estarei mais livre?
Não. Sei que ainda não estou sentindo livremente, que de novo penso porque tenho por objetivo achar - e que por segurança chamarei de achar o momento em que encontrar um meio de saída. Por que não tenho coragem de apenas achar um meio de entrada? Oh, sei que entrei, sim. Mas assustei-me porque não sei para onde dá essa entrada. E nunca antes eu me havia deixado levar, a menos que soubesse para o quê.
Ontem no entanto perdi durante horas e horas a minha montagem humana. Se tiver coragem, eu me deixarei continuar perdida. Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação. Como é que se explica que o meu maior medo seja exatamente em relação: a ser? E no entanto não há outro caminho. Como se explica que o meu maior medo seja exatamente o de ir vivendo o que for sendo? Como é que se explica que eu não tolere ver, só porque a vida não é o que eu pensava e sim outra - como se antes eu tivesse o que eu pensava e sim outra - como se antes eu tivesse sabido o que era! Por que é que ver é uma tal desorganização?
E uma desilusão.Mas desilusão de quê? se, sem ao menos sentir, eu mal devia estar tolerando minha organização apenas construída? Talvez desilusão seja o medo de não pertencer mais a um sistema. No entanto se deveria dizer assim: ele está muito feliz porque finalmente foi desiludido. O que eu era antes não me era bom. Mas era desse não-bom que eu havia organizado o melhor: a esperança. De meu próprio mal eu havia criado um bem futuro. O medo agora é que meu novo modo não faça sentido? Mas por que não me deixo guiar pelo que for acontecendo? Terei que correr o sagrado risco do acaso. E substituirei o destino pela probabilidade."

A paixão segundo GH - Clarice Lispector

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Carta.

Belíssimo anjo com asas,

E quem um dia pensou que teríamos coragem para nos desintegrar?!
Irmos em busca de horizontes distintos?!
Alçarmos voos que não mais se cruzam?!

Ah, que saudade sentirei das suas asas, amado anjo. Que saudade você deixará. Sentirei falta do seu bom dia, das suas narrações, das aventuras, do jeito único, da amizade, de você.

Ir embora foi a decisão mais difícil que tomei até hoje. Precisei unir todo o amor e carinho que existe em mim para ter forças de te deixar ir. Nós necessitamos desse novo ciclo.

Realmente... A sua felicidade é a minha felicidade, mas as proporções agora são outras, os caminhos também e eu não mais consigo assistir de camarote e saber que não faço parte do palco nem como figurante. Obrigada por me dar um camarote vip, mas eu já não suportava esse peso.

Quis passar pela sua vida de maneira íntegra e sincera até o fim e esse foi um dos motivos da despedida. Se eu mantivesse os mesmos passos estaria começando a mentir para você uma força que eu não tenho. Preferi deixar nas nossas memórias só a verdade.

Espero, do fundo da minha alma, ter te ensinado um quarto do que me ensinou, espero que no seu computador de bordo tenha boas lembranças minhas, pois o meu é repleto de momentos bons com você. Se hoje alguém no mundo me vê como uma grande mulher é porque eu aprendi a ser assim por você. Grata.

Talvez você não me compreenda hoje e não me queira mais tão bem, porém isso não muda o carinho que eu tenho por nós. E nem tudo na vida é um "adeus", as vezes não percebemos que é somente um "até breve".

Acredito no destino, acredito mesmo e sei que ele irá nos unir. Construímos uma amizade muito bela para morrer assim e dentro de nós - ou pelo menos de mim, ela sempre estará viva.

Nessa nova jornada te desejo felicidade no mundo, porque você é incrível e merecedor disso. Ah, se o mundo te visse com os mesmos olhos que os meus. Você será um sucesso, pois isso te define!

E não duvide nunca, nem nos piores dias de que eu te amei muito. E que o amo, amo com orgulho do castelo que construímos como eternos amigos, afinal de contas somos BFF, certo?

Cuide-se sempre... Com todo o meu amor,

Lelê.

P.S.: Você está no Top 5 com certeza!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Boa sorte!

Se for VOCÊ o leitor dessas palavras, por favor, pare aqui... É com você mesmo que estou conversando... Não leia pelo bem do que nos restou!

"Mas nem amanheceu... Você já me esqueceu"... E com a antiga música do Zezé de Camargo e Luciano eu inicio me perguntando, como assim?! Com tanta facilidade?!
O coração tá apertadinho, sinto que sua vida está para mudar drasticamente e como assim não será por mim e comigo?! Como assim você se deu conta de que nunca existiu um nós e agora forma esse 'nós' com outra pessoa?! Com que lembranças de mim irá continuar?! Ou melhor, irá lembrar?!

É possível me sentir esquecida antes mesmo dos seus novos planos se concretizarem?! Dá a sensação de que nada será igual e de que não caibo mais na sua vida... Vida essa que eu tanto zelei, cuidei, tentei fazer feliz, amei. Só porque te amar me dava vida.

Nosso tempo acabou. Ele nunca existiu. E eu fico pensando o que fazer para voltarmos a ser aqueles que éramos e vejo que na verdade nunca fomos.
Nossa história foi sonhadora. Você sonhou com a idéia de um dia conseguir ser feliz comigo e eu sonhei em um dia você ser o meu príncipe. E agora?
Agora você está feliz e começando uma vida com outro e esse outro vendo-o como o príncipe que um dia você foi para mim.

E eu ouvi milhões de música em diversos fins de semana e nunca fiquei com um nó na garganta tãão apertado como nesse último fim de semana (13/08). Olhava para os lados e pensava: "O tempo está nos afastando" e será mesmo que nossa amizade supera?! Será que somos amigos ou acostumados um com a presença do outro?!

Você viverá uma nova vida da qual tanto sonhou... Boa sorte!

domingo, 31 de julho de 2011

Andam sonhando por ai com coisas que um dia eu já sonhei, estão acordando suados como um dia eu acordei, sentem a dor que um dia eu senti e não posso mentir e dizer que sinto muito, pelo contrário, acho até bom porque assim sei que se eu tive sonhos desastrosos que me fizeram acordar com a boca seca e o choro contido não foi por minha culpa e fraqueza, mas sim porque você nos causa isso, Motivo.

Podia avisar que isso passa, o sono voltará a ser tranquilo, as dores irão desaparecer, e dará até para voltar a sonhar com coisas boas e você nem precisará mandar o Motivo para fora de sua vida, apenas o transfira para algum lugar do seu ser onde ele não te machuque, pois você aprenderá que ele não tem esse direito. Não, não avisarei. Deixe o mundo te ensinar como me ensinou!

Não escolhemos ter sonhos ruins, W... E tão pouco escolhemos quem amar, mas escolhemos empacar nossos dias nos arrependendo de coisas que já fizemos, decisões que já tomamos e caminhos que já seguimos, logo... NÃO ADIANTA A TRISTEZA TARDIA (principalmente quando a provocamos!)! Sempre temos a oportunidade de seguir em frente, mas a idéia de que o Motivo é feliz sem a nossa companhia faz com que o nosso ego estimule maus sonhos....

Já consigo dormir na paz... Acordar na alegria.. E viver na felicidade... E sempre que posso dou até um "alô" pro Motivo... Só para eu me lembrar SEMPRE do quão extremo ele pode ser entre o bem e o mal... Basta EU escolher qual deles eu deixarei participar da farra que é meu coração!

P.S.: Ok. Ninguém entendeu nada, eu compreendo... Não dá para entender MESMO! Melhorarei.